02/04/2010

Explode coração!

Não sei se foi o remédio para a garganta, o analgésico para febre, o álcool da cerveja, ou a união dos três que me deram uma experiência bem intensa e confortante ontem pela noite.

Coloquei a cabeça no travesseiro para dormir quando senti o coração acelerado e palpitante. Definitivamente fora do normal. Peguei o relógio e contei as pulsações: 120 por minuto em total repouso.

Olhei para o lado, vi a mulher dormindo e pensei: vou acorda-lá, preciso ir pro hospital. Acontece que por essas coisas da vida, no dia seguinte ela teria uma importante entrevista de emprego, logo o babaca aqui não queria estragar o repouso da linda.

Fui para a sala, meditei, relaxei, assisti TV e depois de uma hora o ritmo cardíaco ainda continuava na mesma. Sem sair de casa eu sentia que tinha corrido uma maratona!

Lembrei de meu irmão, quando ele também passou por uma experiência semelhante. Fechei os olhos, aprofundei a respiração e depois de alguns minutos notei que a pulsação caiu. Medi novamente e agora estava próximo a 100. Já era alguma coisa.

Fui então me deitar às 4 horas da madrugada, o peito dolorido, a cabeça acessa e um cansaço profundo. Foi quando fechei os olhos que senti uma probabilidade enorme de não acordar no dia seguinte. Que viagem.

Mas viagem mesmo foi a falta de medo. Uma coisa é o machão que bate no peito e grita que não tem medo da morte, sentado confortavelmente na poltrona de sua sala. Outra coisa é não sentir medo naqueles momentos que a morte chega pertinho e você sente até o seu bafo.

Mais um renascimento pra lista, to ficando bom nisso! Azar de vocês que ainda terão de ler essas porcarias durante algum tempo. Ou não.

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